quinta-feira, 11 de outubro de 2012

QUANDO POSSO ME APOSENTAR?


   
          A Comissão de Seguridade Social e Família realizou audiência pública para discutir os projetos que extinguem o fator previdenciário. 


         Toda essa busca por uma proposta consensual não passa de um jogo de cena. O que o governo quer na verdade é aprovar uma proposta que pareça ser positiva aos trabalhadores.  A intenção do governo é aumentar o tempo necessário para que o trabalhador consiga se aposentar. Isto, com apoio das centrais governistas.


           Na reunião, a CUT chegou ao absurdo defender a contribuição dos inativos também.

          Aliás, o ataque à aposentadoria do trabalhador não é nenhuma novidade!


     A proposta de Reforma da Previdência apresentada pelo governo FHC e aprovada pelo congresso nacional em 1999 já era em si um grande ataque. Nela, por exemplo, alterou-se a nomenclatura de ”tempo de serviço” para “tempo de contribuição”. Isso significou uma dificuldade a mais para uma parcela significativa dos trabalhadores conseguirem comprovar que estão aptos a se aposentar.

    Antes, era necessário comprovar apenas ter trabalhado em determinada empresa num determinado período. Com a alteração da nomenclatura passou a ser necessário comprovar a contribuição. Acontece que muitos patrões sonegam o recolhimento não repassando a parte descontada do trabalhador e nem a sua parte. E se a empresa já é falida (caso muito comum), invariavelmente o trabalhador perde esse período para a contagem do tempo para se aposentar.


      E não pára por aí. Naquela Reforma da Previdência, a única coisa que FHC não conseguiu aprovar foi a obrigatoriedade de uma idade mínima para a aposentadoria. Para compensar, o governo instituiu o fator previdenciário como forma de inibir as aposentadorias. Por este mecanismo, que tem como base a expectativa média de vida dos brasileiros, quanto menor a idade que o trabalhador se aposentar menor será o valor da aposentadoria.

        Infelizmente, o governo Lula não só manteve o fator previdenciário como também fez uma nova reforma, nos moldes da que foi feita por FHC, atingindo os servidores públicos que tinham ficado de fora da reforma anterior.





     Agora, no governo Dilma, novamente se retoma o debate da previdência e mais uma vez as propostas tentam dificultar que o trabalhador se aposente e que o valor da aposentadoria continue a miséria que sempre foi para a esmagadora maioria dos trabalhadores.



       Com a proposta defendida pela CUT, conhecida como fator 85/95, e que o governo está gostando muito, para ter direito à aposentadoria integral, a soma da idade com a contribuição deve atingir 95, no caso dos homens, e 85, no caso das mulheres.

      O que está por trás desta proposta é a implementação disfarçada da idade mínima. Os que defendem a “nova proposta” apresentam-na como alternativa ao famigerado fator previdenciário. Mas ela consegue a proeza de piorar o que já está ruim, principalmente quem começou a trabalhar muito cedo. Se não vejamos meu próprio exemplo:


        José Carlos é um trabalhador que começou a trabalhar aos 14 anos incompletos (naquela época era permitido). Ele conseguiu completar 35 anos ininterruptos de trabalho e de contribuição à previdencia e poderia se aposentar com 49 anos de idade. Mas, por causa do fator previdenciário seria induzido a continuar trabalhando porque haveria uma redução no valor do benefício.


        Pela proposta do fator 85/95, não será permitida a aposentadoria enquanto não for alcançado fator. Voltando ao exemplo do bloguista que lhes escreve, que começou sua vida profissional aos 14 anos, basta fazer a conta: se aos 49 anos ele completa 35 anos de contribuição, não será possível se aposentar porque a soma da idade com o tempo de contribuição não atinge o fator que para homem seria 95 (49+35=84). Neste caso, ele terá que trabalhar mais 6 anos conforme tabela demonstrativa abaixo:





49 anos de idade + 35 anos de contribuição= 84
50 anos de idade + 36 anos de contribuição= 86
51 anos de idade + 37 anos de contribuição= 88
52 anos de idade + 38 anos de contribuição= 90
53 anos de idade + 39 anos de contribuição= 92   
54 anos de idade + 40 anos de contribuição= 94
55 anos de idade + 41 anos de contribuição= 96 (apto a se aposentar)

     Assim esse dedicado trabalhador que poderia se aposentar com 35 anos trabalhados e contribuídos à Previdência Social, pela nova proposta só poderá se aposentar após 41 anos de trabalho e de contribuição!


     Em síntese, com o fator 85/95 o que o governo quer é que os trabalhadores continuem se aposentando mais tarde, já que o fator leva em conta a idade, a expectativa de sobrevida e o tempo de contribuição do segurado ao se aposentar.

        Como dizia nosso saudoso Professor Raimundo:"...e o salário ó!"









quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Ser ético não é ser otário!


       Fazendo uma "limpeza" em meus arquivos, encontrei um exemplar do Jornal O Estado de São Paulo de 2006, que na época publicou uma reportagem intitulada Devolveu o cartão, chocou a vizinhança, que relata o drama de Márcia Miranda, dona de casa, desempregada, residente em Boituva – São Paulo, que recebia R$ 15,00 (quinze reais) mensais do programa “Bolsa Família”, e que após conseguir um emprego com carteira assinada como empregada doméstica, decidiu devolver o cartão do “Bolsa Família”, já que o mesmo destinava-se à pessoas desempregadas.

       Por causa desse ato, relata o jornal, Márcia foi ridicularizada pela vizinhança. Na reportagem ela diz o seguinte:

       – O pessoal fica perguntando por que eu fiz isto, por que devolvi o cartão.

      O custo anual da corrupção no Brasil é de R$ 380 Bilhões, que equivale a R$ 12.000 por segundo. O Brasil deixa de crescer em 2% do PIB por ano devido à corrupção. 21% das empresas aceitam o pagamento de subornos para conseguir favores. 70% das empresas gastam até 3% do faturamento anual com propinas. 87% relatam que a cobrança de propina ocorre com alta frequência. 96% dizem que a corrupção é um obstáculo importante para o desenvolvimento (Dados retirados da Revista Exame de 20/7/2005: Marcos Fernandes economista, coordenador da escola de economia da FGV e Transparência Brasil).

    Reclamamos dos políticos e governantes, mas precisamos fazer a nossa parte, começando pelo voto consciente nas eleições, e principalmente por nossas atitudes e decisões no cotidiano. Coisas simples como o superfaturamento de uma nota fiscal de refeição ou combustível, estacionar em vagas destinadas à idosos ou deficientes, “furar” a fila, jogar lixo em qualquer lugar, comprar ingresso de cambista, falar mal de pessoas que não estão presentes para defender-se, dirigir embriagado, dentre outra quantidade de comportamentos que são justificáveis quando são nossos, mas imperdoáveis quando são dos outros.

     Infelizmente, para muitos, ser ético é o mesmo que ser chamado de otário. Mas isso, como tudo na vida, é uma escolha, uma decisão. 

     Existem pessoas que entendem e apostam que a única maneira de acabar com esse sistema de facilidades e apodrecimento das relações é lutando contra ele. Para alguns pode parecer uma missão impossível, mas não para essas pessoas, porque elas acreditam na capacidade de pensar, sentir e agir crendo que existe algo ou alguém além do tangível ou material, que traz consciência, significado e equilíbrio para o papel das pessoas nas organizações, na família, na sociedade e no mundo, e entendem que ganhar essa luta é plenamente possível. E você? O que acha?


segunda-feira, 10 de setembro de 2012

AINDA SOBRE PRIVATIZAÇÃO X ESTATIZAÇÃO






       Ao anunciar o pacote de concessões em rodovias e ferrovias a quase um mês atrás, a presidente Dilma requentou um debate envolvendo seu partido (PT) e o PSDB de Fernando Henrique. Eles voltaram a bater boca sobre as privatizações. O lado cômico disso tudo é que o ministro da fazenda, Guido Mantega, se preocupou de imediato em dizer que o programa "não é uma privatização" enquanto que o presidente do PSDB, Sérgio Guerra, cumprimentou o governo por "aderir às privatizações". kkkkkkkk

       Primeiramente cabe dizer que o programa anunciado tem seus méritos ao levantar, mais uma vez, o grave problema da infraestrutura brasileira no setor de transportes e ao propor um modelo de ação baseado em parcerias com o setor privado. O poder público não dispõe de recursos para atender as demandas de logística e a alternativa é criar condições para que as empresas privadas assumam os projetos. PERFEITO!  Se a transferência de estradas e ferrovias vai ocorrer sob a forma de privatização ou concessão isso não tem importância. Afinal, como dizia o líder chinês Deng Xiaoping: "Não importa a cor do gato, contanto que ele cace o rato".

       Quanto ao debate relacionado à privatização, cumpre chamar a atenção para o fato do governo (leia-se PT) estar indicando que cedeu à velha dicotomia impregnada em seus discursos envolvendo estatização e privatização. Eles sempre tentaram passar a imagem de que havia uma luta do bem (estatização) contra o mal (privatização). O verbo privatizar foi satanizado por muitos petistas, deixando a idéia de que o interesse público somente seria preservado através da manutenção da atuação estatal sobre a atividade produtiva do país.

       Engraçado é que, até pouco tempo atrás, ao mesmo tempo em que discursavam contra as privatizações, o discurso petista exaltou o crescimento econômico do país e a ascendência de 30 milhões de brasileiros para a classe média como se tudo isso fossem méritos alcançados única e exclusivamente pelas ações de Lula. A bondade da administração do PT teria sido suficiente para gerar mais riqueza nacional e melhorar as condições materiais para um enorme contingente de pessoas que viviam na miséria. Deus meu, que presunção! A idéia passada foi que os governos anteriores eram perversos e que eles estavam a serviço de empresários gananciosos que queriam se apropriar das estatais.

       A realidade gente, é que o processo de privatização iniciado com o PND (Programa Nacional de Desestatização) em 1990 foi um dos pilares para o crescimento econômico no governo Lula. A atuação de ex-estatais como Usiminas, CSN, Embraer, Vale e as diversas companhias de telecomunicações foram o sustentáculo para que a economia crescesse gerando empregos e para que o governo pudesse manter os programas de seguridade social dos quais o partido (PT) tanto se vangloria como obra exclusivamente sua. 

       Concluindo, as ineficientes estatais sufocavam as contas públicas, serviam como moeda de troca para obtenção de favores políticos e seus serviços se caracterizavam pela qualidade medíocre. Privatizadas, elas geram lucros e impostos, trazem divisas para o país e têm a obrigação de serem eficientes para atender consumidores e acionistas. As ex-estatais hoje dão suporte à economia do país, enquanto que segmentos sob gestão predominantemente pública como estradas, portos e aeroportos se transformaram em gargalos para a competitividade econômica.    

domingo, 9 de setembro de 2012

SÓ MUDOU DE NOME

       
       As privatizações, tema que ocupou parte importante do debate político na década de 90, voltaram a ser discutidas, após a presidente Dilma lançar um pacote que objetiva ampliar os investimentos em infraestrutura.

       Na interpretação dos "tucanos", Dilma adotou um modelo defendido por eles, ao reduzir o tamanho do Estado para aumentar a capacidade de investimento. O argumento não é aceito, lógicamente, pelo PT. A própria presidente, no discurso de lançamento do programa, declarou que não estava vendendo patrimônio público para fazer caixa. 

       Eles, os petistas, entendem que estão sendo feitas "parcerias" com os empresários, e não privatizações.

       Apesar de se tratar de um debate datado e que tem pouco impacto junto ao eleitor, a preocupação dos tucanos com o tema procede. Independentemente da discussão a respeito dos benefícios ou prejuízos das privatizações, o fato é que o PT de Lula foi vitorioso no embate politico-ideológico em relação ao assunto naquela época.

       O que o brasileiro não pode aceitar é receber, em mais uma oportunidade, "atestado de desinformado" para não ser mais cruel com as palavras.  

quinta-feira, 5 de julho de 2012

EQUILÍBRIO


       Imaginem a vida como um jogo, no qual vocês fazem malabarismo com cinco bolas que lançam ao ar. Essas bolas são: o trabalho, a família, a saúde, os amigos e o espírito.

       O TRABALHO é um bola de borracha. Se cair, bate no chão e pula para cima. Mas as quatro outras são de vidro. Se caírem no chão, quebrarão e ficarão permanentemente danificadas. Entendam isso e busquem o equilíbrio na vida. Como?

1 - Não diminuam seu próprio valor, comparando-se com outras pessoas. Somos todos diferentes. Cada um de nós é um ser especial. Não fixem seus objetivos com base no que os outros acham importante. Só vocês estão em condições de escolher o que é melhor para vocês próprios;

2 - Dêem valor e respeitem as coisas mais queridas aos seus corações. Apeguem-se a elas como a própria vida. Sem elas a vida carece de sentido. Não deixem que a vida escorra entre os dedos por viverem no passado ou no futuro. Se viverem um dia de cada vez, viverão todos os dias de suas vidas;

3 - Não desistam quando ainda são capazes de um esforço a mais. Nada termina até o momento em que se deixa de tentar. Não temam admitir que não somos perfeitos;

4 - Não temam enfrentar riscos. É correndo riscos que aprendemos a ser valentes;

5 - Não excluam o amor de suas vidas dizendo que não se pode encontrá-lo. A melhor forma de receber amor é dá-lo. A forma mais rápida de ficar sem amor é apegar-se demasiado a si próprio. A melhor forma de manter o amor é dar-lhe asas;

6 - Não corram tantopela vida a ponto de esquecerem onde estiveram e para onde vão;

7 - Não tenham medo de aprender. O conhecimento é leve. É um tesouro que se carrega facilmente;

8 - Não usem impredentemente o tempo ou as palavras. Não se podem recuperar;

9 - A vida não é uma corrida, mas sim uma viagem que deve ser desfrutada a cada passo;

10 - Lembre-se: Ontem é história. Amanhã é mistério e Hoje é uma dádiva. Por isso se chama "presente". Vivam o presente com muita energia!

       Estes conselhos para viver com equilíbrio são uma verdadeira lição de vida. Simples e objetivos, eles podem nos levar ao sucesso pessoa e empresarial.

       Leia e releia estes 10 conselhos e faça um exame de consciência. Pessoas equilibradas emocionalmente tem mais sucesso, mais amigos, enfim, vivem mais e melhor.

PENSEM NISSO.

<Brian Dyson, ex-presidente da Coca-Cola em uma conferência numa universidade americana.>

sexta-feira, 29 de junho de 2012

SÓ PRA DESCONTRAIR


O garoto apanhou da vizinha, e a mãe furiosa foi tomar satisfação:
- Por que a senhora bateu no meu filho?
- Ele foi mal-educado, e me chamou de gorda.
- E a senhora acha que vai emagrecer batendo nele?

SEM MITOLOGIA

    
         Quem nunca se interessou um dia pelas Pirâmides do Egito ou por Machu Picchu? Quem nunca se fascinou pelas fantásticas viagens de Marco Pólo ou ficou curioso com a grandiosidade das Muralhas da China? Como foi possível em 290 a.C ser esculpida e erguida uma estátua com 70 toneladas de bronze e 30 metros de altura? É isso mesmo...! Estamos falando do Colosso de Rodes, uma das maravilhas do mundo antigo.

       Passamos nossos primeiros ciclos escolares nos deparando com esses temas excitantes que compõem a história da humanidade. Mitos ou verdades...jamais nos interessou saber! O que importava era o fascínio que exercia em nossa fértil imaginação.

       Vamos passear pela rica Mitologia Grega, com seus deuses (Zeus, Apolo, Afrodite...ahh Afrodite, deusa do amor, da beleza e da sexualidade), seus heróis e vilões como Hércules, Perseu, Titãs. E o presentinho de grego alguém lembra? O Cavalinho de Tróia. Sensacional! A Grécia com seus personagens célebres filósofos, pensadores e homens das Ciências como Platão, Sócrates, Arquimedes, Aristóteles, dentre outros. 

       Mas a Grécia ainda nos reservaria muitas situações mitológicas como a Ilha de Creta com a figura ilustre do Minotauro (não é o lutador de MMA brasileiro), suas matas cheias de sátiros e centauros correndo atrás das pobres ninfas, aquele belo cavalo que até hoje é o sonho de consumo de muito fazendeiro, o Pégaso, as proezas dos velhos alquimistas no período clássico, as dinastias...Deus meu, quanta preciosidade!

       Saindo um pouco da alucinante Grécia, não podemos esquecer da riqueza da Mitologia Nórdica, que também apresentava seus deuses não menos poderosos como Odin, Thor e as belas Valquírias, as aventuras vikings em seus fantásticos navios. Também suas matas eram bem habitadas pelos Elfos e Gnomos, os grandes guardiões da natureza.

        E o Egito gente? O mistério de suas pirâmides? Os faraós e o até hoje indominável processo de mumificação de seus mortos? Os hieróglifos? Pois é, até hoje alguns tipos de grafia estão indecifrados, acreditem se quiser!

       O Império Romano e o Império Bizantino...meu Deus, como é diverso e extenso. Os romanos também tinha os seus deuses como Jupiter, Marte, Vulcano, Venus (mais um suspiro gente...ela tal como Afrodite da Grécia, também representava a beleza e o amor! E como era bela!).  Roma de suas dinastias, de seus césares, de seus centuriões. Roma e o cristianismo.

       Os gauleses com seus druídas e heróis eternos como o velho Asterix, os romenos com seu Vlad que passaria a ser conhecido na Inglaterra como Drácula o maior dos vampiros. 

       A própria Bíblia Sagrada, considerada o maior livro de história que a humanidade tem conhecimento. Sua primeira parte, o Antigo Testamento, que abrange desde a "criação literal" do mundo o qual conhecemos e vivemos, passando pelo início da era cristã e culmina com os capítulos apocalipticos que sugere o final da existência de tudo. São belíssimas e intrigantes passagens como o dilúvio, a construção da Torre de Babel, a destruição de Sodoma e Gomorra, o recebimento das Tábuas da Lei por Moisés, a caminhada sobre as água de Jesus, suas curas, sua perseguição, condenação e crucificação, etc etc etc. Você vive uma vida inteira e não consegue ler a Bíblia toda!

       Chegando mais perto da gente, temos um extenso acervo de grandes civilações que povoaram as Américas, com destaque para os Astecas de Montezuma, os Incas com sua fascinante Machu Picchu e ainda os Maias com o seu enigmático calendário.

       Pois é, ficaríamos até amanhã só enumerando as preciosidades que a história da humanidade nos oferece. É só escolher! Mas, e o Brasil? O que era o Brasil nesses períodos? Existia? Quem o habitava? São perguntas que acredito, infelizmente nunca terão respostas. Ou seja, somos um país sem passado que registramos lembranças de apenas 500 anos. Nossos próprios indígenas não conseguem vincular tempo e espaço. Como e quando surgiu os primeiros Guaranís, Tupis, Goitacás, Tamoios, Xavantes, Tupinambás e tantas outras - trocentas - tribos existentes confinadas pela FUNAI? Será que só nos resta participar dessa festa com a Lenda do Boto, o Boitatá, O Saci-Pererê e a simpática Mula sem Cabeça?

QUEM NÃO TEM HISTÓRIA NEM ESTÓRIAS PRA CONTAR, TEM QUE SE CONTENTAR COM O NEGRINHO DO PASTOREIO !


      


quinta-feira, 28 de junho de 2012

FAÇAM SUAS APOSTAS !


       Não encontrei ainda uma "autoridade" capaz de me oferecer uma razão plausível para a manutenção da proibição dos casinos no Brasil.

       Refrescando a memória de meus leitores, os casinos foram fechados no Brasil em 1946 através de decreto do então presidente General Eurico Gaspar Dutra que batizou os jogos carinhosamente de "JOGOS DE AZAR".  E, quando se esperava um amplo debate sobre o assunto, foi radicalmente ratificado por Lula em 2004 que promoveu uma verdadeira caça as bruxas aos Bingos e Caça-Níqueis, inclusive os legalizados na época.

       É curiosa a terminologia "AZAR", visto que todo jogo, se você perde é azar mas se você ganha, é sorte. É assim que funciona com as loterias oficializadas como "JOGOS DA SORTE" pela nossa ilustre Caixa Econômica Federal.

       Os casinos são sucesso absoluto em importantes cidades do planeta. Apenas como alguns exemplos, podemos citar Atlantic City, N. Orleans, Flórida, Califórnia e, como carro-chefe, LAS VEGAS. Isso em se tratando de Estados Unidos. Na Áustria, são famosos os casinos localizados em Salzburgo, como Amsterdã  na Holanda, San Remo na Itália, Mônaco, inúmeras cidades de Portugal e na nossa vizinha Punta Del Este no Uruguai.

       Meu Deus, o que a população desses lugares tem de tão diferente da gente? Cultura? Fica parecendo que no Brasil se cultua a Cultura da Cachaça!

       E além do mais, o que o governo através da CEF promove através de seus "trocentos" jogos a não ser um verdadeiro Casino Oficial? Quem são os bookmakers?

       Você tem conhecimento das cifras que envolvem as "taxas de manutenção" sobre os jogos de loteria praticada pelo governo? Vamos ver alguns números: 4,5 pertencem ao Ministério dos Esportes; 3% do Fundo Nacional da Cultura; 1,7% do Comitê Olimpico Brasileiro; 0,3% do Comitê Paraolímpico, 18,1% da Seguridade Social; 7,76% para o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior; 3,14 para o Fundo Penitenciário Nacional (leia-se bandidagem) e 13,8% para o Imposto de Renda.

       Sabem o que esses números significam? Somente 47% da grana arrecadada é dividida entre os ganhadores.

FAÇAM SEUS JOGOS!



terça-feira, 26 de junho de 2012

O ESPELHO

Uma olhada no espelho...

Aos 3 anos: Se olha no espelho e vê uma Rainha!

Aos 8 anos: Se olha e se vê como uma Cinderela.

Aos 13 anos: Se olha e começa a achar defeitos do tipo "mamãe, eu não posso ir à escola com essa aparência...!" "...acho que estou gorda!" ",,,que horror essas espinhas!".

Aos 18 anos: Se olha e vê que é muito alta ou muito baixa, está meio gorda ou magra demais, o cabelo está precisando urgentemente de um trato...  - mas decide que vai sair, de toda e qualquer forma.

Aos 23 anos: Se olha e continua vendo que é muito alta ou muito baixa, está meio gorda ou magra demais, o cabelo ainda precisa urgenmtemente de tratamento... - mas decide que não tem tempo para ficar olhando essas coisas e sai de qualquer jeito.

Aos 35 anos: Se olha e continua vendo as mesmas coisas mas diz a si mesma, "ao menos estou limpa e com uma boa roupa!"

Aos 40 anos: Se olha e sente..."EU SOU!", e vai para onde bem entende.

Aos 45 anos: Se olha e lembra de todas as pessoas que nem mesmo podem mais se ver no espelho. Sai e conquista o mundo.

Aos 50 anos: Se olha e vê toda a sabedoria, a alegria e a habilidade. Sai e aproveita a vida.

aos 60 anos: Nem se preocupa em olhar no espelho. Simplesmente coloca sua melhor roupa e sai para se divertir com o mundo.

(Autor desconhecido)

quinta-feira, 21 de junho de 2012

TELAS DA VIDA

TELAS DA VIDA

Somos pintores e nossa mente é a tela.
Projetamos nela as cores dos nossos pensamentos e aspirações.
Às vezes, criamos atmosferas coloridas. Porém, em outros momentos, pintamos as cores de nossas dores e desejos infelizes.
Quando unimos nossos pensamentos aos pensamenos dos grandes mestres da consciência (Jesus Cristo, Dalai Lama, Mahatma Ghandi e outros), pintamos com eles e tornamo-nos co-criadores de atmosferas felizes.
Entretanto, quando unimos nossos pensamentos às vibrações infelizes, sintonizamos às mentes imersas nas trevas conscienciais. Tornamo-nos, assim, sócios espirituais na produção de telas trágicas. Tudo é questão de sintonia!
Nossas telas de vida refletem a qualidade de nossos pincéis (escolhas e atos).
Nossas cores são o reflexo do que somos. Viver é pintar!
Pensamentos emolduram situações e atmosferas.
Podemos pintar alegrias ou desgraças nas telas de nossas vidas. Tudo depende da inspiração do pintor.
Em escala maior, o universo é a imensa tela onde o Todo Poderoso projeta as tintas do amor infinito.
Somos expressão dessas cores magnânimas, portanto podemos ser co-criadores de climas felizes nas telas do infinito de nossas vidas.

QUE NOSSAS TELAS TENHAM AS CORES DA PAZ!

terça-feira, 12 de junho de 2012

FALTA EDUCAÇÃO NO BRASILEIRO?

       
       Tenho pesquisado sobre esse tema e cheguei a conclusão que, o problema não reside no brasileiro e sim no latino como um todo. É uma questão puramemente cultural.

       Algumas perguntas sem respostas que ouço de muitas pessoas e, juro, que gostaria de obter uma explicação no mínimo convincente. Uma delas é a seguinte: POR QUE JOGADOR DE FUTEBOL COSPE TANTO?

       Gente, é impressionante a necessidade que esses atletas tem de cuspir o tempo todo, estejam em movimento ou não. Mas, a coisa é aqui no Brasil! Acompanhei os jogos finais da Liga dos Campeões da Europa, vencida pelo Chelsea da Inglaterra, e não vimos em nunhuma tomada de câmera, um Cristiano Ronaldo, um Drogba ou até mesmo o Messi - que é argentino - expelir a indesejável e ingolível saliva. O mesmo tenho percebido nos jogos da Eurocopa recem iniciada. 

       Mas, não é sobre o cuspe propriamente que abro essa discussão. A cusparada no campo de futebol ou na rua é apenas a ponta de um iceberg na questão da educação do brasileiro ou, se preferirem, do latino.

       Continuando no mundo do futebol, é inevitável algumas comparações. Final da liga dos Campeões da Europa...Chelsea campeã. Final de jogo, cena: ingleses e espanhois (do Barcelona) se abraçam com absoluta sinceridade. Final da Libertadores da América...Santos campeão. Final do jogo, cena: jiu jitsu, boxe, capoeira e todo um cartel de artes marciais entre os 22 jogadores santistas e uruguaios.

       Fair play na Europa -> A bola é devolvida aos pés do jogador adversário, exatamente no local onde ocorreu a renúncia da jogada. Fair play no Brasil -> um bicão para o goleiro adversário ou na melhor das hipóteses, chute pra lateral e todo o time marcando sob pressão a cobrança desse lateral pra retomada imediata da bola! 

       Mas, vamos sair um pouco do gramado e pensar naquele chiclete que voce pisa na rua, naquela ponta de cigarro acesa que sai da janela do carro da frente e para no seu parabrisa ou até mesmo entra pela sua janela, daquela bola de papel que é atirada sem o menor constrangimento ao chão mesmo com a proximidade visual da lixeira pública, enfim, toda sorte de porcalhadas que vemos no chão de nossas ruas e ainda escutamos do engraçadinho de plantão "tenho que dar serviço ao lixeiro...!". Que FDP

       A questão é de simples analogia. A carência educacional do brasileiro vai muito além das disciplinas ensinadas na escola. A consciência de ser parte de uma coletividade só pode ser adquirida com uma visão geral da sociedade. É preciso que cada um saiba que seus atos irão ter efeito sobre os outros, mas também que irão desencadear um efeito dominó que acabará por afetá-lo também. É preciso compreender que onde todos respeitam, todos são respeitados. Quando isto acontecer, não veremos mais carros andando na contra-mão, ultrapassando em faixas duplas contínuas, desrespeitando limites de velocidade, motos andando sob as calçadas, etc etc etc. Não teremos a menos necessidade de blitzes de Lei Sêca nas cidades.

       Vamos tomar como base o que vimos na Europa; vocês sabiam que não existe a figura do quebra-molas ou lombadas? Não existe a figura do flanelinha sabem por que? Nos locais autorizados para estacionamento, existem pequenas caixas arrecadadoras chamadas parquímetro, onde você coloca as moedas suficientes para cobrir o tempo de permanência de seu veículo na vaga. Na Áustria, por exemplo, nos postos de abastecimento de combustíveis, o frentista só lhe atende se você solicitar. Cabe a você abastecer seu carro e depositar no caixa a quantia respectiva. Parece mentirinha né? Mas é a pura verdade! O mesmo acontece com pequenos reparos mecânicos. O profissional lhe empresta a ferramenta sem o menor receio que você não vá devolve-la, caso você não esteja querendo pagar mão-de-obra (que é super cara por lá).

       Você sabia que em algumas cidades brasileiras existe essa cultura educacional? Muitas cidades do sul do país são exemplos de civilidade. E não precisa ser cidade do interior. Em Curitiba, lei municipal prevê multa para quem atirar sujeira na via pública. No mínimo, você passa pelo vexame de ser chamado a atenção pelo próprio cidadão que está ao seu lado.  

       Então gente, não dói ser civilizado. Vamos empunhar essa bandeira e começar à partir de casa passar esse conceito para nosos filhos. ATENÇÃO NOVAS MÃES, AINDA É TEMPO DE COMEÇAR A MUDAR NOSSA CULTURA!      

domingo, 10 de junho de 2012

sábado, 9 de junho de 2012

TV ABERTA - EXISTE COISA PIOR?

       O que há de errado na TV aberta no Brasil. Salvo exceções, a programação, independentemente do canal sintonizado, é de baixíssima qualidade. É uma disputa acirrada de quem acumula mais pontos negativos no Ibope!

       Nas programações matinais, o uso e abuso das comédias norte-americanas com cenas patéticas e aquela claque não tão menos ridícula que desafia a capacidade de entendimento do indivíduo das situações  absolutamente sem graça.

       Programas de auditório poucos se salvam; talvez possamos aceitar o "Altas Horas" como uma atração agradável de se ver apesar do horário em que é levado ao ar e ainda o "Programa do Jô" que apesar de já ter sido bem melhor, ainda tem seus atrativos.

       Alguns programas informativos se salvam como por exemplo, o "BEM ESTAR", sempre trazendo discussões interessantes sobre temas relacionados a saúde e o "PROFISSÃO REPÓRTER" apresentado pelo bom jornalista Caco Barcelos. Não dá mais pra aguentar o "Globo Repórter", que já não consegue há tempo atrair ninguém com suas matérias digamos, ecologicamente corretas.

       As telenovelas...ah, é melhor mudar de assunto! Os novelistas atualmente só se diferem pelo número do CPF. São tramas que só apresentam durante toda a duração da novela personagens vilões fazendo o que bem entendem para serem punidos apenas nos últimos 2 capítulos. Eles, os novelistas, procuram nos convencer que o mundo real é feito de pessoas assim (os vilões). Sabemos que é mas, não precisa de tanto  exagero! E assim se repete a cena em todas as novelas e em todos os canais...aff!

       Humorismo, só consigo enxergar "A Grande Família". O resto é o resto! "Zorra Total", "A Praça é Nossa", "Pânico" e os demais...nossa, o que aconteceu com nossos humoristas?

       Gente, pra concluir, e os filmes? A coisa ficou tão sem lógica que as repetições não respeitam mais um mínimo de periodicidade aceitável. Há filmes que já foram apresentados nada mais nada menos do que 8 (oito) vezes no espaço de 1 ano em 3 canais diferentes.  E a demora para apresentar os "sucessos" de bilheteria... O que é estréia hoje nos cinemas, irá ao ar na TV aberta daqui a uns 3 ou 4 anos como "filme inédito"!

       Fica a pergunta no ar: SERÁ QUE AS EMISSORAS ENTENDEM QUE TV ABERTA TEM QUE SER DIRIGIDA NECESSARIAMENTE PARA UM PÚBLICO BURRO E DESINFORMADO? O CHAMADO "POVÃO" SÓ GOSTA DE BESTEIROL? 


       Ah, em tempo, se já há alguém me questionando o porque só citei as programações da Globo, eu respondo: Por pior que seja a programação da Globo, as outras chamadas emissoras simplesmente inexistem. Não há nem como classificar a programação das outras! Que me perdoem os anti-Globo.
     

     

sexta-feira, 8 de junho de 2012

DROGAS...O QUE DIZER?

     
       Não tenho nem palavras pra começar a falar sobre esse assunto. Estou simplesmente atônito, embasbacado, me sentindo um perfeito idiota pensando na educação que eu tive e nos conceitos que procurei passar para os meus filhos. Será que foi tudo em vão?

       Abro o jornal pela manhã e me deparo com a seguinte manchete: "JURISTAS PEDEM QUE USO DE DROGAS SEJA DESCRIMINALIZADO".  Não, estou dormindo ainda. Deve ser madrugada e aquele maldito vinho de marca duvidosa deve ter atacado meu fígado. Merda, amanhã vou acordar com uma puta dor de cabeça!

       Que nada! O telefone toca e eu tive a certeza de que estava realmente acordado e, o vinho da véspera não tinha nada com isso. Injustiça a minha!

       Me ajudem a entender a questão...a proposta é que se o cara plantar para seu uso tudo bem, não é isso? Mas, o cara não gosta de maconha, ele gosta de cocaína. Ah...tudo bem. Montar um mini laboratório caseiro para destilar o suficiente para seu uso, sem problema. Entendí! Talvez até o Sebrae regularize como empresa familiar com CNPJ e o cacête. OK!

       Santo Deus, no momento em que estamos numa árdua campanha, tentando tirar a galera do crack das ruas, jogando pesado com os governos para a abertura de clínicas especializadas e a expansão de leitos das já existentes, implorando ao legislativo que modifique as leis de forma que possibilite a internação desses dependentes independentemente de sua vontade e tantas outras medidas educativas em escolas e onde se fizer necessárias, aí vem um BANDO DE ENTENDIDOS DE TOGA e propõem parar com isso tudo! 

       Gente, é mais do que lógico que o usuário ao mesmo tempo que é vítima, também desempenha o seu papel de criminoso. SE NÃO EXISTIR O USUÁRIO, NÃO EXISTIRÁ O TRAFICANTE. É simples! Não estamos aqui querendo promover uma caça as bruxas contra o dependente. O usuário tem que se libertar através de tratamento desde que sua força de vontade não seja mais suficiente. 

       O que as autoridades tem que fazer é jogar cada vez mais pesado com quem trafica. Tem que ser uma luta sem tréguas e incessante até o final dos tempos. E acabar com o ôba ôba deles dentro das cadeias. Atualmente, por pura e tão somente negligência do sistema penitenciário, o traficante leva uma vida melhor do que muito trabalhador. Celular e computador com total controle de todos os seus negócios do lado de fora, banho de sol, futebolzinho à tarde, visitinha amorosa e tantas outras regalias, algumas imensuráveis. 

       Pra finalizar, só mais uma pequena duvida...se eu não tenho como plantar ou destilar minha droga, terei que adquirí-la em algum lugar certo? Se o tráfico vai continuar, segundo os experts juristas, um crime, onde comprarei meu baseadinho? Ah, entendí...as farmácias venderão sob prescrição médica. A receita vai ficar retida porque a caixa receberá tarja preta. OK! FICO POR AQUI!

     

ENGRAÇADO NÃO?


       Sem se aprofundar no assunto, deixo só a pergunta no ar...

       O Serviço de Inteligência da Rede Globo é muito mais eficiente do que a da nossa Polícia?

       Sim, porque os caras chegam em cima do laço dos fatos em que a polícia não tem nenhuma vergonha de dizer publicamente que é difícil conseguir flagrar...!

       A reportagem sobre as gangues de baloeiros na zona norte do Rio foi mais um fato desmoralizante para as nossas autoridades. A Globo conseguiu até seguir diversas ações de recuperação de balões pelas ruas, condomínios e, até mesmo pelo mar. E a polícia? Não ví em nenhuma das cenas a presença dela!

LAMENTÁVEL!  


sexta-feira, 1 de junho de 2012

E O NOSSO TÊNIS?


       Quem não lembra da propaganda em que o GUGA jogava tênis com DENILSON? Parece incrível, mas naquele momento, o tênis estava se tornando um esporte popular no Brasil.

       Tri-Campeão de Roland Garros; embates sensacionais com grandes astros das bolinhas como Peter Sampras e André Agassi...nossa como era prazeroso ficar por duas horas diante da TV vendo nosso Manezinho da Ilha com seus gemidos característicos, fazendo história num campo que nunca foi nossa praia, que me perdoem Thomaz Kock e Carlos Alberto Kirmayr, grandes jogadores nos idos de 70 e 80 mas que nunca foram além de um 24ª e 32ª posição respectivamente no ranking da ATP.

       Não podemos nos esquecer ainda de nosso querido Fernando Meligeni, o Fininho, argentino de nascimento e brasileiro por afinidade (naturalizou-se em 1990), que além de ter alcançado a 25ª posição no ranking na década de 90, ganhou notoriedade por seu jeito espalhafatoso de jogar e pelo grande carisma e simplicidade, coisa incomum no mundo do tênis.

       Muito bem, o que houve com o tênis brasileiro? Hoje não sei dizer ao certo quem são nossos jogadores melhores rankeados. Será o Bellucci? Ricardo Mello? Quem ainda joga e quem já parou? 

       Em tempo: Maria Esther Bueno, se inseriu na história como uma das maiores tenistas que o mundo já conheceu. Número 1 do mundo em 1959 e 60. Colecionou nada menos do que 589 títulos internacionais em 20 anos de carreira incluindo o tri-campeonato de Wimbledon (1959, 60 e 64).  

       Volto a pergunta que não se cala: O QUE ACONTECEU COM O NOSSO TÊNIS?

O MAU COSTUME!


       Pois é gente, como dizia minha mãe, "o Hábito faz o Monge". Brasileiro que adora furar uma fila, ou melhor, adora levar vantagem em tudo, quando se esquece que está fora de seu habitat natural e que as coisas não funcionam dessa forma em todos os lugares, paga mico!

       E foi o que aconteceu com nosso "ídolo" Neymar na terra do Tio Sam. Tentando ganhar privilégio de atendimento na alfândega,  levou um chega pra lá do agente. E muito bem lembrado, até Pelé estava acostumado a entrar em filas por lá.

       Como disse Márcio Guedes em sua coluna, é bom ele saber que as mordomias e os privilégios no Brasil que favorecem famosos e estimulam a corrupção entre políticos são raras e não aceitas no Primeiro Mundo como coisa normal.

       Tolerância zero e direito igual para todos são fundamentos da democracia e da justiça.


     

terça-feira, 29 de maio de 2012

VALE A PENA VISITAR E SEGUIR


   Trabalho maravilhoso de minha grande amiga e "irmã caçula por afinidade". Visitem e constatem:


http://amorperfeltro.blogspot.com.br/



   Amiga muito especial. Ravenna é uma belíssima artesã. Sua especialidade é a pintura em tecido. Além de seu lado artístico, Ravenna é Terapêuta Holística. Grande astral! Não deixem de visitar e seguí-la.


http://ravenna-ravenna.blogspot.com.br/

SÓ PRA DESCONTRAIR!


CURIOSIDADES


VOCÊ SABIA?


Dar gorgeta no Japão é visto como falta de educação. 

MÉDICO DE ALMAS


MARAVILHOSA CONTRIBUIÇÃO DE MINHA AMIGA NARA WIGAND, QUE COMPARTILHOU O TEXTO ATRAVÉS DO FACEBOOK.




       O menino Lucas nutria um grande amor por Rúbria sua companheira de brincadeiras.

       Como cresceram juntos, Lucas acompanhou desde a meninice o precário estado de saúde da amiga.

       Rúbria possuía a doença branca, e pouco se sabia na época sobre essa doença.

       A enfermidade por vezes cedia, permitindo bem-estar a Rúbria por algum tempo, mas depois voltava, cruel.

       Nas crises ela tinha terrível falta de ar e hemorragias pelo corpo. Muitas vezes Lucas a viu à beira da morte.

       No entanto, houve um tempo em que a doença cedeu por vários anos. Durante aquele período o amor que Lucas sentia por Rúbria amadureceu.

       Na época ele tinha aproximadamente 16 e ela 14 anos, e todos os planos da vida de Lucas incluíam Rúbria.

       Lucas interessou-se pela medicina desde muito jovem e assim que estivesse pronto iria para a escola de medicina de Alexandria.

       Mas, infelizmente, a jovem voltou a adoecer e depois de alguns meses de sofrimento físico ela morreu.

       Naquele momento, toda alegria e serenidade, toda paz que Lucas sempre cultivara, se converteram em uma revolta sem tamanho, tristeza e dor indefiníveis.

       Lucas sempre acreditou na existência de Deus, mas com a morte de Rúbria passou a sentir ódio de Deus.

       Aquilo só podia ser uma maldição. Por que Deus levou justamente a sua amada, e com ela todos os seus planos de felicidades?

       Como pôde Deus privar o mundo da presença de Rúbria? 

       Agora ela estava morta, perdida por toda a eternidade. 

       Lucas tornou-se inimigo de Deus e prometeu vingar-se, tamanha sua revolta, seu desespero, sua tristeza.

       Decidiu medir forças com Deus. Toda vez que Deus tentasse levar alguém pela doença, ele iria curar esse alguém para que Deus não fosse vitorioso.

       Mas Lucas tinha um coração amoroso, só estava ferido.

       E apesar de sua briga com Deus devotou toda sua vida no auxílio aos desafortunados.

       Mesmo tendo recebido muitas ofertas para trabalhar em Roma, a capital do império, ele preferia trabalhar como médico nos navios, pois sabia que deveria estar onde precisassem dele.

       Mesmo magoado com Deus Lucas vivia as leis divinas. E por sua conduta e amor ao próximo acabou encontrando Paulo de Tarso, e através dele o consolo de que tanto necessitava.

       A boa nova do Cristo acalentou o coração de Lucas, pois lhe mostrou a imortalidade da alma, a bondade e a justiça divina, a individualidade da alma, a possibilidade do reencontro com a mulher amada.

       Quando o evangelho do Cristo abriu as portas do infinito ao jovem médico e lhe mostrou um Deus justo e bom, seu coração encontrou a paz que havia perdido com a morte da sua amada.

       E Lucas passou a ser também médico de almas, aliviando corações dilacerados pela dor da separação, com o bálsamo do evangelho de Jesus.

       Por sugestão de Paulo, o grande Apóstolo dos gentios, Lucas resolveu ser um divulgador da boa nova.
Foi ele que escreveu o terceiro evangelho e os atos dos apóstolos.

       Você sabia? 

       Você sabia que no início os seguidores do Cristo eram chamados “viajores”, “peregrinos”, “caminheiros”, e a comunidade deles se chamava “caminho”?

       Por essa razão eram chamados “homens do caminho”.

       E você sabia que foi Lucas quem sugeriu que os discípulos do cristo fossem chamados de cristãos?

       Lucas, apesar da dor causada pela morte da mulher amada, não se entregou ao desânimo nem à depressão, mas foi à luta.

       E foi com as mãos no trabalho que um dia ele encontrou o grande tesouro da sua vida: a certeza da imortalidade da alma.

Essa verdade que Jesus não só ensinou, mas voltou do túmulo para provar.

POLÍTICA...NÃO DÁ PRA RECLAMAR!



         O que é política exatamente?  De acordo com nosso Wikipédia, Política denomina arte ou ciência da organização, direção e administração de nações ou Estados. Nos regimes democráticos, a ciência política é a atividade dos cidadãos que se ocupam dos assuntos públicos com seu voto ou com sua militância.

       A palavra tem origem nos tempos em que os gregos estavam organizados em cidades-estado chamadas "polis", nome do qual se derivaram palavras como "politiké" (política em geral) e "politikós" (dos cidadãos, pertencente aos cidadãos), que estenderam-se ao latim "politicus" e chegaram às línguas européias modernas através do francês "politique" que, em 1265 d.c. já era definida nesse idioma como "ciência do governo dos Estados.

        O senado romano é a mais remota assembléia política da Roma antiga, com origem nos Conselho de Anciãos da Antiguidade Oriental (surgidos após o ano 4000 a.C.). Daí a origem de seu nome, de senex, "velho", "idoso". Era uma assembleia de notáveis - o conselho dos patres (pais) ou chefes das famílias patriciais - que provinha já dos tempos da monarquia romana

        Rigorosamente hierarquizado, constituía, sob a república , a magistratura suprema, que foi mantida sob o império, mas com poderes bem diminuídos, passando a ser quase como a "oposição republicana", sendo os seus titulares muitas vezes alvos a abater ou a enviar para o exilio por parte de imperadores mais hostis à instituição.
          
        Durante a monarquia ou realeza, o senado ou conselho dos anciãos era o conselho dos reis, sendo os seus membros - cuja escolha possivelmente se fazia pelos reis, entre o chefe das diferentes gentes - denominados senatores ou patres (pais), cujo número a princípio era de 100, e, no final do período real, ascendeu a 300. O senado, que era convocado pelo rei, estava em posição de subordinação diante dele. Quanto a sua competência:
Com relação ao rei, era consultiva (este, nos casos mais importantes, devia consultá-lo, embora não estivesse obrigado a seguir o conselho);

       Ok, porque eu contei antes essa historinha? Para deixar bem claro que política é feita da mesma forma que se conhece hoje por pelo menos 6.000 anos. Estão rindo? É isso mesmo...6.000 anos.

    Percebe-se que o legislativo (senado) era absolutamente subserviente ao executivo (imperador / rei), e a oposição não chegava a lugar algum a não ser ao exilio - com muita sorte e benevolência - ou simplesmente era abatida como um pato em plena temporada de caça.

       Tempos modernos, e o povo continua bradando contra os políticos mas, esquecendo-se de que ele cidadão, é o maior diferencial na formação das assembléias políticas. 

      Mas, o que percebo na realidade, é que o povo apenas se preocupa com a dor de barriga de momento. É o efeito IMOSEC - segura mas não cura. Sabem porque da afirmação? Vamos tomar como base nossa cidade (Rio de Janeiro). Apesar de todas as reclamações e execração aos políticos locais, sabem qual foi o índice de renovação na Câmara de Vereadores na eleição passada? 40%. Menos da metade! Isso sem considerar que 8 (oito) dos 51 vereadores, nem participaram do pleito pois saíram antes para alçarem vôos mais altos - se tornaram deputados. Fato que diminui sensivelmente o índice. 

       Conclusão, fica evidenciado a verdade dos fatos de maneira bem clara:

  • Não existe o hábito de se trocar o velho pelo novo. O povo não arrisca a trocar um nome conhecido por um novato sem experiência comprovada.

  • O povo vota por amizade. Ser amigo do rei é quase tão importante do que ser o próprio rei. Conhecer o parlamentar atribui status! E o amigo acha que sempre levará vantagem   em seus pleitos pela suposta facilidade de acesso. (SANTA IGNORÂNCIA!)

  • O povo quer ser atendido em suas necessidades pessoais. O tijolo para construir seu puxadinho é muito mais importante do que a rede de esgoto que beneficiará ele e mais "trocentos" vizinhos. (NÃO VAMOS NOS ESQUECER DAS DENTADURAS!)

  • O povo gosta de votar em quem bate melhor - efeito UFC. Geralmente o candidato que melhor critica seu oponente, é muito mais eficaz do que aquele que apresenta melhores projetos. A "porrada" ainda tem um efeito impressionante junto ao eleitor. (ÊTA TRUCULÊNCIA JURÁSSICA!)
       É isso aí gente, quem discordar que atire a primeira pedra ou continue reclamando por mais 4 anos! VIVA O BRASIL!