quinta-feira, 11 de outubro de 2012

QUANDO POSSO ME APOSENTAR?


   
          A Comissão de Seguridade Social e Família realizou audiência pública para discutir os projetos que extinguem o fator previdenciário. 


         Toda essa busca por uma proposta consensual não passa de um jogo de cena. O que o governo quer na verdade é aprovar uma proposta que pareça ser positiva aos trabalhadores.  A intenção do governo é aumentar o tempo necessário para que o trabalhador consiga se aposentar. Isto, com apoio das centrais governistas.


           Na reunião, a CUT chegou ao absurdo defender a contribuição dos inativos também.

          Aliás, o ataque à aposentadoria do trabalhador não é nenhuma novidade!


     A proposta de Reforma da Previdência apresentada pelo governo FHC e aprovada pelo congresso nacional em 1999 já era em si um grande ataque. Nela, por exemplo, alterou-se a nomenclatura de ”tempo de serviço” para “tempo de contribuição”. Isso significou uma dificuldade a mais para uma parcela significativa dos trabalhadores conseguirem comprovar que estão aptos a se aposentar.

    Antes, era necessário comprovar apenas ter trabalhado em determinada empresa num determinado período. Com a alteração da nomenclatura passou a ser necessário comprovar a contribuição. Acontece que muitos patrões sonegam o recolhimento não repassando a parte descontada do trabalhador e nem a sua parte. E se a empresa já é falida (caso muito comum), invariavelmente o trabalhador perde esse período para a contagem do tempo para se aposentar.


      E não pára por aí. Naquela Reforma da Previdência, a única coisa que FHC não conseguiu aprovar foi a obrigatoriedade de uma idade mínima para a aposentadoria. Para compensar, o governo instituiu o fator previdenciário como forma de inibir as aposentadorias. Por este mecanismo, que tem como base a expectativa média de vida dos brasileiros, quanto menor a idade que o trabalhador se aposentar menor será o valor da aposentadoria.

        Infelizmente, o governo Lula não só manteve o fator previdenciário como também fez uma nova reforma, nos moldes da que foi feita por FHC, atingindo os servidores públicos que tinham ficado de fora da reforma anterior.





     Agora, no governo Dilma, novamente se retoma o debate da previdência e mais uma vez as propostas tentam dificultar que o trabalhador se aposente e que o valor da aposentadoria continue a miséria que sempre foi para a esmagadora maioria dos trabalhadores.



       Com a proposta defendida pela CUT, conhecida como fator 85/95, e que o governo está gostando muito, para ter direito à aposentadoria integral, a soma da idade com a contribuição deve atingir 95, no caso dos homens, e 85, no caso das mulheres.

      O que está por trás desta proposta é a implementação disfarçada da idade mínima. Os que defendem a “nova proposta” apresentam-na como alternativa ao famigerado fator previdenciário. Mas ela consegue a proeza de piorar o que já está ruim, principalmente quem começou a trabalhar muito cedo. Se não vejamos meu próprio exemplo:


        José Carlos é um trabalhador que começou a trabalhar aos 14 anos incompletos (naquela época era permitido). Ele conseguiu completar 35 anos ininterruptos de trabalho e de contribuição à previdencia e poderia se aposentar com 49 anos de idade. Mas, por causa do fator previdenciário seria induzido a continuar trabalhando porque haveria uma redução no valor do benefício.


        Pela proposta do fator 85/95, não será permitida a aposentadoria enquanto não for alcançado fator. Voltando ao exemplo do bloguista que lhes escreve, que começou sua vida profissional aos 14 anos, basta fazer a conta: se aos 49 anos ele completa 35 anos de contribuição, não será possível se aposentar porque a soma da idade com o tempo de contribuição não atinge o fator que para homem seria 95 (49+35=84). Neste caso, ele terá que trabalhar mais 6 anos conforme tabela demonstrativa abaixo:





49 anos de idade + 35 anos de contribuição= 84
50 anos de idade + 36 anos de contribuição= 86
51 anos de idade + 37 anos de contribuição= 88
52 anos de idade + 38 anos de contribuição= 90
53 anos de idade + 39 anos de contribuição= 92   
54 anos de idade + 40 anos de contribuição= 94
55 anos de idade + 41 anos de contribuição= 96 (apto a se aposentar)

     Assim esse dedicado trabalhador que poderia se aposentar com 35 anos trabalhados e contribuídos à Previdência Social, pela nova proposta só poderá se aposentar após 41 anos de trabalho e de contribuição!


     Em síntese, com o fator 85/95 o que o governo quer é que os trabalhadores continuem se aposentando mais tarde, já que o fator leva em conta a idade, a expectativa de sobrevida e o tempo de contribuição do segurado ao se aposentar.

        Como dizia nosso saudoso Professor Raimundo:"...e o salário ó!"









quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Ser ético não é ser otário!


       Fazendo uma "limpeza" em meus arquivos, encontrei um exemplar do Jornal O Estado de São Paulo de 2006, que na época publicou uma reportagem intitulada Devolveu o cartão, chocou a vizinhança, que relata o drama de Márcia Miranda, dona de casa, desempregada, residente em Boituva – São Paulo, que recebia R$ 15,00 (quinze reais) mensais do programa “Bolsa Família”, e que após conseguir um emprego com carteira assinada como empregada doméstica, decidiu devolver o cartão do “Bolsa Família”, já que o mesmo destinava-se à pessoas desempregadas.

       Por causa desse ato, relata o jornal, Márcia foi ridicularizada pela vizinhança. Na reportagem ela diz o seguinte:

       – O pessoal fica perguntando por que eu fiz isto, por que devolvi o cartão.

      O custo anual da corrupção no Brasil é de R$ 380 Bilhões, que equivale a R$ 12.000 por segundo. O Brasil deixa de crescer em 2% do PIB por ano devido à corrupção. 21% das empresas aceitam o pagamento de subornos para conseguir favores. 70% das empresas gastam até 3% do faturamento anual com propinas. 87% relatam que a cobrança de propina ocorre com alta frequência. 96% dizem que a corrupção é um obstáculo importante para o desenvolvimento (Dados retirados da Revista Exame de 20/7/2005: Marcos Fernandes economista, coordenador da escola de economia da FGV e Transparência Brasil).

    Reclamamos dos políticos e governantes, mas precisamos fazer a nossa parte, começando pelo voto consciente nas eleições, e principalmente por nossas atitudes e decisões no cotidiano. Coisas simples como o superfaturamento de uma nota fiscal de refeição ou combustível, estacionar em vagas destinadas à idosos ou deficientes, “furar” a fila, jogar lixo em qualquer lugar, comprar ingresso de cambista, falar mal de pessoas que não estão presentes para defender-se, dirigir embriagado, dentre outra quantidade de comportamentos que são justificáveis quando são nossos, mas imperdoáveis quando são dos outros.

     Infelizmente, para muitos, ser ético é o mesmo que ser chamado de otário. Mas isso, como tudo na vida, é uma escolha, uma decisão. 

     Existem pessoas que entendem e apostam que a única maneira de acabar com esse sistema de facilidades e apodrecimento das relações é lutando contra ele. Para alguns pode parecer uma missão impossível, mas não para essas pessoas, porque elas acreditam na capacidade de pensar, sentir e agir crendo que existe algo ou alguém além do tangível ou material, que traz consciência, significado e equilíbrio para o papel das pessoas nas organizações, na família, na sociedade e no mundo, e entendem que ganhar essa luta é plenamente possível. E você? O que acha?


segunda-feira, 10 de setembro de 2012

AINDA SOBRE PRIVATIZAÇÃO X ESTATIZAÇÃO






       Ao anunciar o pacote de concessões em rodovias e ferrovias a quase um mês atrás, a presidente Dilma requentou um debate envolvendo seu partido (PT) e o PSDB de Fernando Henrique. Eles voltaram a bater boca sobre as privatizações. O lado cômico disso tudo é que o ministro da fazenda, Guido Mantega, se preocupou de imediato em dizer que o programa "não é uma privatização" enquanto que o presidente do PSDB, Sérgio Guerra, cumprimentou o governo por "aderir às privatizações". kkkkkkkk

       Primeiramente cabe dizer que o programa anunciado tem seus méritos ao levantar, mais uma vez, o grave problema da infraestrutura brasileira no setor de transportes e ao propor um modelo de ação baseado em parcerias com o setor privado. O poder público não dispõe de recursos para atender as demandas de logística e a alternativa é criar condições para que as empresas privadas assumam os projetos. PERFEITO!  Se a transferência de estradas e ferrovias vai ocorrer sob a forma de privatização ou concessão isso não tem importância. Afinal, como dizia o líder chinês Deng Xiaoping: "Não importa a cor do gato, contanto que ele cace o rato".

       Quanto ao debate relacionado à privatização, cumpre chamar a atenção para o fato do governo (leia-se PT) estar indicando que cedeu à velha dicotomia impregnada em seus discursos envolvendo estatização e privatização. Eles sempre tentaram passar a imagem de que havia uma luta do bem (estatização) contra o mal (privatização). O verbo privatizar foi satanizado por muitos petistas, deixando a idéia de que o interesse público somente seria preservado através da manutenção da atuação estatal sobre a atividade produtiva do país.

       Engraçado é que, até pouco tempo atrás, ao mesmo tempo em que discursavam contra as privatizações, o discurso petista exaltou o crescimento econômico do país e a ascendência de 30 milhões de brasileiros para a classe média como se tudo isso fossem méritos alcançados única e exclusivamente pelas ações de Lula. A bondade da administração do PT teria sido suficiente para gerar mais riqueza nacional e melhorar as condições materiais para um enorme contingente de pessoas que viviam na miséria. Deus meu, que presunção! A idéia passada foi que os governos anteriores eram perversos e que eles estavam a serviço de empresários gananciosos que queriam se apropriar das estatais.

       A realidade gente, é que o processo de privatização iniciado com o PND (Programa Nacional de Desestatização) em 1990 foi um dos pilares para o crescimento econômico no governo Lula. A atuação de ex-estatais como Usiminas, CSN, Embraer, Vale e as diversas companhias de telecomunicações foram o sustentáculo para que a economia crescesse gerando empregos e para que o governo pudesse manter os programas de seguridade social dos quais o partido (PT) tanto se vangloria como obra exclusivamente sua. 

       Concluindo, as ineficientes estatais sufocavam as contas públicas, serviam como moeda de troca para obtenção de favores políticos e seus serviços se caracterizavam pela qualidade medíocre. Privatizadas, elas geram lucros e impostos, trazem divisas para o país e têm a obrigação de serem eficientes para atender consumidores e acionistas. As ex-estatais hoje dão suporte à economia do país, enquanto que segmentos sob gestão predominantemente pública como estradas, portos e aeroportos se transformaram em gargalos para a competitividade econômica.    

domingo, 9 de setembro de 2012

SÓ MUDOU DE NOME

       
       As privatizações, tema que ocupou parte importante do debate político na década de 90, voltaram a ser discutidas, após a presidente Dilma lançar um pacote que objetiva ampliar os investimentos em infraestrutura.

       Na interpretação dos "tucanos", Dilma adotou um modelo defendido por eles, ao reduzir o tamanho do Estado para aumentar a capacidade de investimento. O argumento não é aceito, lógicamente, pelo PT. A própria presidente, no discurso de lançamento do programa, declarou que não estava vendendo patrimônio público para fazer caixa. 

       Eles, os petistas, entendem que estão sendo feitas "parcerias" com os empresários, e não privatizações.

       Apesar de se tratar de um debate datado e que tem pouco impacto junto ao eleitor, a preocupação dos tucanos com o tema procede. Independentemente da discussão a respeito dos benefícios ou prejuízos das privatizações, o fato é que o PT de Lula foi vitorioso no embate politico-ideológico em relação ao assunto naquela época.

       O que o brasileiro não pode aceitar é receber, em mais uma oportunidade, "atestado de desinformado" para não ser mais cruel com as palavras.  

quinta-feira, 5 de julho de 2012

EQUILÍBRIO


       Imaginem a vida como um jogo, no qual vocês fazem malabarismo com cinco bolas que lançam ao ar. Essas bolas são: o trabalho, a família, a saúde, os amigos e o espírito.

       O TRABALHO é um bola de borracha. Se cair, bate no chão e pula para cima. Mas as quatro outras são de vidro. Se caírem no chão, quebrarão e ficarão permanentemente danificadas. Entendam isso e busquem o equilíbrio na vida. Como?

1 - Não diminuam seu próprio valor, comparando-se com outras pessoas. Somos todos diferentes. Cada um de nós é um ser especial. Não fixem seus objetivos com base no que os outros acham importante. Só vocês estão em condições de escolher o que é melhor para vocês próprios;

2 - Dêem valor e respeitem as coisas mais queridas aos seus corações. Apeguem-se a elas como a própria vida. Sem elas a vida carece de sentido. Não deixem que a vida escorra entre os dedos por viverem no passado ou no futuro. Se viverem um dia de cada vez, viverão todos os dias de suas vidas;

3 - Não desistam quando ainda são capazes de um esforço a mais. Nada termina até o momento em que se deixa de tentar. Não temam admitir que não somos perfeitos;

4 - Não temam enfrentar riscos. É correndo riscos que aprendemos a ser valentes;

5 - Não excluam o amor de suas vidas dizendo que não se pode encontrá-lo. A melhor forma de receber amor é dá-lo. A forma mais rápida de ficar sem amor é apegar-se demasiado a si próprio. A melhor forma de manter o amor é dar-lhe asas;

6 - Não corram tantopela vida a ponto de esquecerem onde estiveram e para onde vão;

7 - Não tenham medo de aprender. O conhecimento é leve. É um tesouro que se carrega facilmente;

8 - Não usem impredentemente o tempo ou as palavras. Não se podem recuperar;

9 - A vida não é uma corrida, mas sim uma viagem que deve ser desfrutada a cada passo;

10 - Lembre-se: Ontem é história. Amanhã é mistério e Hoje é uma dádiva. Por isso se chama "presente". Vivam o presente com muita energia!

       Estes conselhos para viver com equilíbrio são uma verdadeira lição de vida. Simples e objetivos, eles podem nos levar ao sucesso pessoa e empresarial.

       Leia e releia estes 10 conselhos e faça um exame de consciência. Pessoas equilibradas emocionalmente tem mais sucesso, mais amigos, enfim, vivem mais e melhor.

PENSEM NISSO.

<Brian Dyson, ex-presidente da Coca-Cola em uma conferência numa universidade americana.>

sexta-feira, 29 de junho de 2012

SÓ PRA DESCONTRAIR


O garoto apanhou da vizinha, e a mãe furiosa foi tomar satisfação:
- Por que a senhora bateu no meu filho?
- Ele foi mal-educado, e me chamou de gorda.
- E a senhora acha que vai emagrecer batendo nele?

SEM MITOLOGIA

    
         Quem nunca se interessou um dia pelas Pirâmides do Egito ou por Machu Picchu? Quem nunca se fascinou pelas fantásticas viagens de Marco Pólo ou ficou curioso com a grandiosidade das Muralhas da China? Como foi possível em 290 a.C ser esculpida e erguida uma estátua com 70 toneladas de bronze e 30 metros de altura? É isso mesmo...! Estamos falando do Colosso de Rodes, uma das maravilhas do mundo antigo.

       Passamos nossos primeiros ciclos escolares nos deparando com esses temas excitantes que compõem a história da humanidade. Mitos ou verdades...jamais nos interessou saber! O que importava era o fascínio que exercia em nossa fértil imaginação.

       Vamos passear pela rica Mitologia Grega, com seus deuses (Zeus, Apolo, Afrodite...ahh Afrodite, deusa do amor, da beleza e da sexualidade), seus heróis e vilões como Hércules, Perseu, Titãs. E o presentinho de grego alguém lembra? O Cavalinho de Tróia. Sensacional! A Grécia com seus personagens célebres filósofos, pensadores e homens das Ciências como Platão, Sócrates, Arquimedes, Aristóteles, dentre outros. 

       Mas a Grécia ainda nos reservaria muitas situações mitológicas como a Ilha de Creta com a figura ilustre do Minotauro (não é o lutador de MMA brasileiro), suas matas cheias de sátiros e centauros correndo atrás das pobres ninfas, aquele belo cavalo que até hoje é o sonho de consumo de muito fazendeiro, o Pégaso, as proezas dos velhos alquimistas no período clássico, as dinastias...Deus meu, quanta preciosidade!

       Saindo um pouco da alucinante Grécia, não podemos esquecer da riqueza da Mitologia Nórdica, que também apresentava seus deuses não menos poderosos como Odin, Thor e as belas Valquírias, as aventuras vikings em seus fantásticos navios. Também suas matas eram bem habitadas pelos Elfos e Gnomos, os grandes guardiões da natureza.

        E o Egito gente? O mistério de suas pirâmides? Os faraós e o até hoje indominável processo de mumificação de seus mortos? Os hieróglifos? Pois é, até hoje alguns tipos de grafia estão indecifrados, acreditem se quiser!

       O Império Romano e o Império Bizantino...meu Deus, como é diverso e extenso. Os romanos também tinha os seus deuses como Jupiter, Marte, Vulcano, Venus (mais um suspiro gente...ela tal como Afrodite da Grécia, também representava a beleza e o amor! E como era bela!).  Roma de suas dinastias, de seus césares, de seus centuriões. Roma e o cristianismo.

       Os gauleses com seus druídas e heróis eternos como o velho Asterix, os romenos com seu Vlad que passaria a ser conhecido na Inglaterra como Drácula o maior dos vampiros. 

       A própria Bíblia Sagrada, considerada o maior livro de história que a humanidade tem conhecimento. Sua primeira parte, o Antigo Testamento, que abrange desde a "criação literal" do mundo o qual conhecemos e vivemos, passando pelo início da era cristã e culmina com os capítulos apocalipticos que sugere o final da existência de tudo. São belíssimas e intrigantes passagens como o dilúvio, a construção da Torre de Babel, a destruição de Sodoma e Gomorra, o recebimento das Tábuas da Lei por Moisés, a caminhada sobre as água de Jesus, suas curas, sua perseguição, condenação e crucificação, etc etc etc. Você vive uma vida inteira e não consegue ler a Bíblia toda!

       Chegando mais perto da gente, temos um extenso acervo de grandes civilações que povoaram as Américas, com destaque para os Astecas de Montezuma, os Incas com sua fascinante Machu Picchu e ainda os Maias com o seu enigmático calendário.

       Pois é, ficaríamos até amanhã só enumerando as preciosidades que a história da humanidade nos oferece. É só escolher! Mas, e o Brasil? O que era o Brasil nesses períodos? Existia? Quem o habitava? São perguntas que acredito, infelizmente nunca terão respostas. Ou seja, somos um país sem passado que registramos lembranças de apenas 500 anos. Nossos próprios indígenas não conseguem vincular tempo e espaço. Como e quando surgiu os primeiros Guaranís, Tupis, Goitacás, Tamoios, Xavantes, Tupinambás e tantas outras - trocentas - tribos existentes confinadas pela FUNAI? Será que só nos resta participar dessa festa com a Lenda do Boto, o Boitatá, O Saci-Pererê e a simpática Mula sem Cabeça?

QUEM NÃO TEM HISTÓRIA NEM ESTÓRIAS PRA CONTAR, TEM QUE SE CONTENTAR COM O NEGRINHO DO PASTOREIO !